30 de novembro de 2009

Ginástica Aeróbica Esportiva - CONHEÇA !!


Definição



A Ginástica Aeróbica Esportiva (GAE) é uma modalidade onde se executam padrões de movimentos aeróbicos complexos, de forma continuada e com alta intensidade, originários da dança aeróbica tradicional, utilizando a estrutura e o estilo da música, e interpretando-a.

Padrões de Movimentos Aeróbicos são a combinação simultânea de passos básicos e movimentos de braços executados de forma consecutiva, respeitando a característica da música para assim criar sequências dinâmicas, rítmicas e contínuas, de movimentos de alto e baixo impacto.
A rotina (coreografia) deve demonstrar movimentos contínuos, flexibilidade, força,
agilidade e equilíbrio, além de utilizar os sete passos básicos e elementos de dificuldade com alto nível de perfeição.

O ginasta deve apresentar-se de forma cativante e alegre, porém com naturalidade, sem expressões faciais exageradas.


ORIGENS

Os exercícios aeróbicos foram estudados nas décadas de 60 e 70 pelo Dr. Keneth Cooper que comprovou sua eficiência para o emagrecimento e a melhoria das condições cardiovasculares dos indivíduos. Baseados nestes conhecimentos se desenvolveram nos EUA alguns métodos de treinamento que utilizavam música, passos de dança e exercícios de calistenia, dentre eles o Aerobic Dance.

Trazida para o Brasil no início da década de 80 com o nome de Ginástica Aeróbica, esta motivante atividade foi rapidamente difundida pelas academias de todo o país. Nesta mesma época já se criavam as primeiras competições e organizações internacionais que as regulamentavam. Muitos atletas brasileiros de talento se destacaram com o início da “febre” das academias e o chamado boom da Aeróbica.

A Federação Internacional de Ginástica (FIG) incluiu a Ginástica Aeróbica em seu programa de modalidades esportivas em 1995, surgindo então a possibilidade de um futuro olímpico para a disciplina.


SITUAÇÃO ATUAL

Atualmente a GAE encontra-se plenamente estabelecida como modalidade esportiva da família da Ginástica, e está difundida a nível mundial, com cerca de 45 países competindo internacionalmente , após inúmeras transformações que resultaram em sua evolução.

No Brasil, continuamos encontrando talentos e formando destaques internacionais com vários ginastas conquistando títulos mundiais.

Os Estados que se destacam na modalidade e que estão competindo a nível nacional são: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo.

EXERCÍCIOS

A GAE é composta por 7 Passos Básicos e 4 Grupos de Elementos de Dificuldade, além de elevações, transições e ligações entre os movimentos. A duração total da coreografia é de 1 minuto e 45 segundos.

Os 7 Passos Básicos da GAE são:
- Marcha
- Jogging (Corrida)
- Chutinho
- Chute Alto
- Polichinelo
- Elevações de Joelho
- Lunge (A Fundo)

Os 4 Grupos de Elementos de Dificuldade são:


- Força Dinâmica: Ex. Flexões de Braços, Cortadas, Círculos de Pernas.
- Força Estática: Ex. Esquadros, Pranchas.
- Saltos: Ex. Grupado, Afastado, Carpado, Cortado, Tesoura.
- Flexibilidade e Equilíbrio: Ex. Espacatos, Giros, Pegadas


ARBITRAGEM


Os critérios de Arbitragem da GAE são:



1- QUALIDADE ARTÍSTICA: avalia a composição da coreografia, o equilíbrio, a variedade, a colocação no espaço e a integração dos movimentos com a música, assim como a adequação da coreografia ao competidor, e sua capacidade de apresentá-la de forma original, cativante e com energia natural. A nota máxima para este critério é de 10,0 pontos.

2- EXECUÇÃO: avalia a perfeição de todos os movimentos da coreografia, havendo deduções quando desvios ou erros são cometidos. A nota máxima para este critério é de 10,0 pontos.

3- DIFICULDADE: avalia a validade dos elementos de Força Dinâmica, Força Estática, Saltos, Flexibilidade e Equilíbrios, apresentados pelo ginasta, conforme os valores e requerimentos mínimos citados no Código de Pontuação. A soma total dos valores dos elementos validados será dividida por 2 e assim se dará a pontuação de Dificuldade.

O Árbitro Chefe da competição controla o trabalho dos demais árbitros e dá deduções por vestuário incorreto do ginasta, movimentos proibidos, entre outros, além de dar Advertências e Desqualificações.

Os 2 Árbitros de Linha observam as faltas de Linha (quando o ginasta pisa fora da área de competição) e o Árbitro de Tempo controla a duração das músicas e dá dedução quando são muitos longas ou muito curtas.

A pontuação Final é a soma das notas de Qualidade Artística, Execução e Dificuldade menos as deduções eventualmente ocorridas.

EQUIPAMENTO

A GAE utiliza uma área de competição de 7x7m para Individuais, Duplas e Trios, e 10x10m para Grupos.

Os equipamentos necessários para sua prática são: piso com amortecimento apropriado para absorver o impacto dos movimentos executados e CD Player.
O Piso oficial de GAE é revestido de madeira e fica num palco de 80cm a 1m40cm de altura.

Ginástica Aeróbica Esportiva - Trio SPFC - Marina, Marcela e Cibele

29 de novembro de 2009

ESPORTES RADICAIS !!

Para os interessados em Esportes Radicais, segue perguntas e respostas que poderão esclarecer algumas dúvidas.

1.O que é esporte radical? Os esportes radicais, esportes de ação ou de aventura podem ser considerados como aqueles que oferecem mais riscos do que os esportes em geral, tornando-os assim mais emocionantes aos praticantes ou os que exigem um maior esforço físico ou maior controle emocional.


2.Por quê é considerado esporte radical? Porque estão envolvidos em situações extremas de limite físico ou psicológico dos participantes.


3.Quais são as esportes mais conhecidos? Escalada, Rafting, Trekking, Paraquedismo, Snow Board, Vôo Livre, Base Jump, Bungee Jump, etc.


4.Tem alguma pessoa em especial que tenha iniciado essa modalidade de esporte? Cada atividade tem uma estória específica, alguns, como a escalada, existem, há muito tempo, tendo sua origem, de um modo geral, desconhecida. Marcam o início do montanhismo, a conquista do Mont Blanc, e no Brasil, a conquista do Dedo de Deus. No caso do trekking, a palavra trek tem sua origem na língua africâner, da África do Sul. Passou a ser amplamente empregada no início do século XIX, pelos vortrekkers, primeiros trabalhadores holandeses que colonizaram a África do Sul. O verbo trekken significava migrar e carregava uma conotação de sofrimento e resistência física, numa época em que a única forma de se locomover de um ponto a outro era caminhando. Quando os britânicos invadiram a região e estabeleceram seu domínio político na África, a palavra foi absorvida pela língua inglesa e passou a designar as longas e difíceis caminhadas realizadas pelos exploradores em direção ao interior do continente, especialmente na busca de novos conhecimentos, como a nascente do rio Nilo e as neves do monte Kilimanjaro.


5.Qual o motivo das pessoas abandonarem o conforto das grandes cidades para praticar esportes radicais? Provavelmente a procura por aventura e a fuga da monotonia do dia a dia de uma cidade grande seja o principal motivo. O esporte em geral é um grande escape para o stress urbano, geralmente originado por excesso de trabalho, má alimentação, violência, trânsito, etc. O contato com a natureza, também é um principal motivo para se praticar estas atividades.


6.Quais as pessoas mais indicadas para praticar esses esportes? Como qualquer atividade física, é necessário somente que se comece aos poucos, respeitando-se os limites de cada um. Observando estas recomendações, qualquer pessoa pode praticar.


7.Há alguma idade especifica para prática? Não.


8.Aonde é mais praticado? Um dos esportes que mais vêm crescendo em todo o mundo é o trekking, por não precisar de equipamentos especiais e poder ser praticado em praticamente qualquer parte. Normalmente é feito em trilhas por florestas e montanhas, mas também é feito em praias ou glaciares.


9.O que é necessario para praticar esse tipo de esporte? Alguns esportes como a escalada ou o mergulho exigem uma certa quantidade de equipamento algumas vezes bem caros, além de, claro, o conhecimento específico das técnicas usadas. É recomendável aos iniciantes que acompanhem sempre alguém mais experiente ou façam cursos antes de se aventurarem sozinhos.


10.Alguma restrição fisica? Se você é cego, evite a caça submarina, quem sabe talvez o trekking ou rafting.


11.Psicologica? O medo é a principal barreira psicológica encontrada, as pessoas têm fobias de todos os tipos, como medo de altura, de lugares fechados, etc.


12.É necessário algum curso? Em alguns casos é essencial. São exemplos o paraquedismo, o mergulho autônomo, o vôo-livre e etc. Mas a experiência também é muito importante.


13.Aonde encontramos esses cursos?Cursos de escalada www.femerj.org.br
Links diversos www.trilhaecia.com.br/links


14.Em media, qual o custo desses cursos? Varia-se muito. Paraquedismo, escalada pode ser encontrado em torno de 400 reais.


15.Quais os riscos? Deve-se sempre pensar muito na segurança, mas os riscos variam desde uma escoriação, devido a um escorregão numa trilha, a morte por quedas em paraquedismo, alpinismo, escalada. Entre os esportes mais perigosos estão o Base Jump, onde o praticante se atira de um prédio, montanha ou ponte com um pára-quedas e somente alguns segundos para abri-lo e o mergulho em cavernas onde se mergulha em labirintos submersos sem iluminação natural, usando um cabo guia que vai sendo desenrolado para o mergulhador não se perder - o que seria morte certa depois de algumas horas, com o término do oxigênio.


16.Quais os cuidados necessários para a prática? Em primeiro lugar com o meio ambiente e o impacto que sua atividade irá causar e em segundo com a segurança dos praticantes. Isso mesmo! Recolha todo o lixo e evite destruir ou sujar de qualquer forma a natureza ao seu redor!


17.É necessário algum curso de primeiros socorros? É sempre bom ter conhecimentos de primeiros socorros. Em alguns esportes como o vôo-livre, estas noções são passadas junto com o curso de vôo.


18.O que fazer se ocorrer um acidente? O ideal é tentar chamar ajuda ou resgate, dependendo da gravidade. Um telefone celular neste caso será muito importante. Somente em último caso tente transportar uma pessoa que sofreu uma queda grave. No caso de picadas de cobras ou escorpiões, o importante é tentar remover a pessoa imediatamente para um hospital ou posto de saúde, levando, se possível, o animal que atacou.

28 de novembro de 2009

PRATIQUE !!



Violência nos Esportes

Video utilizado em aulas de educação física para discutir os casos de violência dentro dos esportes no âmbito profissional.

Jornalismo Esportivo, de Paulo Vinícius Coelho (Editora Contexto; 2003; 120 páginas; R$ 19,90)


Daniela Toledo

Ao pensar em jornalismo esportivo, automaticamente vem à mente o futebol. Afinal, esporte no Brasil é sinônimo de futebol. Talvez este seja o grande problema que os profissionais do ramo esportivo enfrentam. A limitação para escreverem sobre outros esportes brasileiros, salvo quando surge algum atleta em destaque. Esse é um dos principais enfoques dado pelo jornalista Paulo Vinícius Coelho em seu livro Jornalismo Esportivo.

Coelho iniciou sua carreira como jornalista esportivo em 1987 no jornal Gazeta do ABC, passou pelo Diário do Grande ABC (1990), estagiou na revista Ação em 1991, transitou pela revista Placar (1991 a 1997), foi um dos fundadores do diário esportivo Lance e atualmente é chefe de reportagem e comentarista na ESPN Brasil.

Jornalismo Esportivo é bem mais que uma aula. Para quem já está no ramo vale a pena repassar alguns pontos do livro, e para quem está começando é básico. Coelho percorre a história do esporte brasileiro indo ao início do século XX, alcançando a polêmica final da Copa do Mundo de 1998 e enfocando os altos e baixos dos veículos esportivos.

Segundo Coelho, dirigir uma redação esportiva no século passado era "tourear a realidade". Vencer o preconceito que alegava que somente quem tinha pouco poder aquisitivo e cultural poderia se tornar leitor desse tipo de diário. E o mais difícil era convencer os próprios colegas que o ramo esportivo também possuía - e possui - a necessidade de profissionais especializados. Que a paixão pelo esporte é insuficiente, apesar de fundamental para a ponta pé inicial.

Coelho relembra Nelson Rodrigues quando narrava os jogos de futebol com um toque de romantismo. Ele afirma que se não fosse a narração do escritor, provavelmente Pelé não teria se tornado um mito e diz que é exatamente isso que falta hoje para a história dos esportes. É preciso mais do que relatar a realidade de dentro dos campos ou das quadras, é preciso um toque de imaginação.

Paulo destaca a limitação enfrentada pelos jornalistas. Ele diz que "o mercado só permite a criação de jornalistas de futebol, de automobilismo, por vezes de tênis", isso resulta na inexistência de jornalistas de basquete, de vôlei - que atualmente é o campeão mundial -, de atletismo, de judô etc. A falta desses profissionais especializados explica o aparecimento de atletas como comentaristas.

O que falta nos diários esportivos é a consciência de que jornalismo esportivo também possui a necessidade de esforço, independência, imparcialidade e criatividade. Que não basta apenas freqüentar arquibancadas.

Ele mostra algumas tentativas fracassadas de veículos que achavam que falar de esportes era apenas "palpitar". Um exemplo disso foi a tentativa da revista Placar de elevar suas vendas criando a loteria esportiva, que por corrupção da própria diretoria e de alguns jogadores envolvidos faliu.

Como em qualquer outra área do jornalismo, o esportivo exige conhecimento e criatividade andando lado a lado, e também desprendimento e dedicação. Coelho encerra seu livro dizendo que é preciso "fazer do diário esportivo um exercício constante de criação. A única maneira de mostrar que o esporte é viável é mostrar que o jornalismo não é feito apenas de esporte".

21 de novembro de 2009

Jornalismo Esportivo


Quem decide ser jornalista esportivo?

O que atrai importantes profissionais para está área?

Este livro apresenta muitas respostas que você futuro jornalista esportivo precisa saber.

Autor: Paulo Vinícius Coelho